Focar ou não focar?
Lendo a biografia do Steve Jobs (A cabeça de Steve Jobs, Kahney, Leander / AGIR) descobri que ele é contra a Focus Group. Afirma, com razão, que as pessoas não podem saber o que querem se estivermos tratando de algo inovador.
Certamente se fossemos perguntar as pessoas “o que elas achariam” de um walkman ou um iPod os resultados não seriam positivos. Mas a tal simplicidade que Jobs busca incessantemente em seus produtos não seria premissa se não vivêssemos num mundo cercado de artefatos tecnológicos complicados de entender, com milhões de funções que para a grande parte das pessoas não servem pra nada.
De onde ele tirou esse foco?
Não ouso supor que Jobs (nem mesmo o autor do livro, Leander) não sabem as regras do método. Acredito que se busque ali mais a retórica, o exagero para se exacerbar a personalidade do biografado.
Focus Group (ou Grupo de Foco) é uma metodologia para se obter resultados qualitativos a respeito de dada informação. Ao invés de prover respostas quantitativas para uma pergunta específica a uma amostra grande de um dado universo, os participantes de um Focus Group possibilitam um fluxo entre a interação e a participação, com relação a um único, ou conjunto de tópicos que serão o cerne da discussão do grupo em questão.
Busca-se com isso, que os pesquisadores capturem comentários subjetivos dos participantes, avaliando suas considerações, assim como suas percepções, sentimentos, atitudes e motivações. Dessa forma estão fora perguntas precisas, específicas, como a do exemplo – o que você acharia de um dispositivo pequeno, portátil, com toca-fita e rádio para ouvir apenas com um fone de ouvido?
O que se busca com um Focus Group é perceber desejos subjetivos, problemas e soluções para alguma questão. As perguntas devem ser abertas e deixar que as pessoas discutam. A idéia é capturar essas informações, analisá-las e transformá-las num relatório de recomendações para então, em tópicos, discutir com a equipe e investidores o que pode ou não ser feito para se atingir essas expectativas e desejos do público.
É de extrema valia principalmente quando se trata de um produto ou serviço inovador. Por mais diferente e extraordinário que pareça, um Focus Group assegura que os investimentos sejam feitos no lugar certo e até que se deixe um ou outro ponto de lado já que o público não os valorizou ou até desaconselhou. E por mais brilhante que seja a equipe, um Focus Group muitas vezes aponta soluções que ninguém havia pensado antes.
Certamente se fossemos perguntar as pessoas “o que elas achariam” de um walkman ou um iPod os resultados não seriam positivos. Mas a tal simplicidade que Jobs busca incessantemente em seus produtos não seria premissa se não vivêssemos num mundo cercado de artefatos tecnológicos complicados de entender, com milhões de funções que para a grande parte das pessoas não servem pra nada.
De onde ele tirou esse foco?
Não ouso supor que Jobs (nem mesmo o autor do livro, Leander) não sabem as regras do método. Acredito que se busque ali mais a retórica, o exagero para se exacerbar a personalidade do biografado.
Focus Group (ou Grupo de Foco) é uma metodologia para se obter resultados qualitativos a respeito de dada informação. Ao invés de prover respostas quantitativas para uma pergunta específica a uma amostra grande de um dado universo, os participantes de um Focus Group possibilitam um fluxo entre a interação e a participação, com relação a um único, ou conjunto de tópicos que serão o cerne da discussão do grupo em questão.
Busca-se com isso, que os pesquisadores capturem comentários subjetivos dos participantes, avaliando suas considerações, assim como suas percepções, sentimentos, atitudes e motivações. Dessa forma estão fora perguntas precisas, específicas, como a do exemplo – o que você acharia de um dispositivo pequeno, portátil, com toca-fita e rádio para ouvir apenas com um fone de ouvido?
O que se busca com um Focus Group é perceber desejos subjetivos, problemas e soluções para alguma questão. As perguntas devem ser abertas e deixar que as pessoas discutam. A idéia é capturar essas informações, analisá-las e transformá-las num relatório de recomendações para então, em tópicos, discutir com a equipe e investidores o que pode ou não ser feito para se atingir essas expectativas e desejos do público.
É de extrema valia principalmente quando se trata de um produto ou serviço inovador. Por mais diferente e extraordinário que pareça, um Focus Group assegura que os investimentos sejam feitos no lugar certo e até que se deixe um ou outro ponto de lado já que o público não os valorizou ou até desaconselhou. E por mais brilhante que seja a equipe, um Focus Group muitas vezes aponta soluções que ninguém havia pensado antes.
Comentários