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Mostrando postagens de 2011

Branding e Bienal do Livro

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Estive sábado, 3 de setembro, na bienal do livro com família. Acompanhado de uma criança de 6 anos, meu foco foi stands com muitos livros infantis e atrações interativas (e não estou falando de internet). Sem deixar de prestar atenção às marcas, interfaces e design, duas coisas me chamaram atenção: - A iniciativa da RedeD’or de bancar o stand Maré de Livros foi excelente! A instalação era muito bem montada, com sons, projeções interativas, livros para manuseio, elementos que remetiam ao mar sem serem óbvios. Pena que sua campanha para divulgação dessa empreitada seja tão ruim! Me perdoem, mas a criança com aquelas pernas “implantadas” me dá calafrios! Acho que a ideia foi transmitida, mas a mensagem imediata, no caso de uma empresa de saúde, não foi boa. - A Companhia das Letras sabe o que é branding: stand com cara de livraria – incluindo o caixa – atendentes extremamente educados e muitíssimo bem-informados, luzes amarelas, ambienta acolhedor no meio de uma feira movimentad

Mais um horror urbanístico na Barra

Na boa... O novo supermercado Mundial da Barra é mais um horror urbanístico! 1. Desnecessário: a menos de 100m já existia um Sendas; Zona Sul a uns 500m. 2. Enorme: o Jardim Oceânico é uma área residencial de prédios baixos, com menor circulação de pessoas que uma Av. Das Américas. 3. Criminoso ambiental: O terreno era antes ocupado pela gravadora Universal e o espaço construído era pequeno em meio a tantas árvores que haviam. Não deixaram nem uma!!!!! Nem uma arvore nem na calçada - um cimentão árido de uns 60 x 8m! 4. Horroroso: foi erguido numa rua que estava se tornando um novo corredor gastronômico, com o Balada Mix, Expand, Duo, além de pizzarias, Chez Michou etc, todos com um clima gostoso, uma iluminação tranqüila (ok, nem todos). O supermercado, além de impor sua arquitetura de caixote horrorosa, é uma verdadeira luminária gigante de luz branca e fria que acabou com o charme noturno da varanda do Balada. Se a Prefeitura achou que deveria ceder (e os moradores não deveriam ser

Ninguém é livre por fazer o que bem entende

"A conduta de quem se norteia só pela própria fantasia não é livre, é perversa, pois faz do prazer a única lei do desejo. Visa somente à satisfação imediata e negligencia o estragos que pode causar. A vida depende do ensinamento da contenção, que não é sinônimo de repressão. Quem se contem o faz porque quer fazê-lo, e não porque é obrigado pelos outros. Obedece a uma lei que nao é exterior, mas que foi inferiorizada. Quem é reprimido fica impedido de fazer o que deseja _ e por se sentir contrariado, tende a valorizar a transgressão. A contenção implica a consciência de que somos livres quando desejamos o que podemos. Ou seja, quando nossa liberdade leva em conta os outros." Betty Milan, colunista da Veja. Fala sobre a conduta dos japoneses pós tragédia. Tudo a ver. Para refletirmos sobre nossos valores...

Seminário de Inovação e Design Thinking

Participar do evento me remontou os tempos do mestrado. Primeiro por ser na PUC-Rio – onde cursei –, depois por ter como tema: design. Design thinking , para ser mais precisa. Embora o tema principal fosse inovação, o termo (da moda) foi discutido no evento de forma muito interessante por diversas óticas: filosófica (com Charles Bezerra, Gad’Innovation ); social (Carla Cipolla, UFRJ) e metodológica (Heloisa Moura, MJV ). E de duas maneiras também: estruturada (Charles, Heloisa e Claudio Pinhanez, IBM) e caótica (Carla, da UFRJ e Daniel e Anderson da Symnetics). Para mim, que sou designer de formação e profissão, o seminário foi bastante interessante. Ver a dificuldade de empresários e pessoas que não são dessa área em ter um pensamento plural, multidisciplinar é no mínimo curioso. O que parece óbvio para qualquer designer, como observar e conversar com as pessoas que usam ou usarão um sistema para entendê-lo, buscar informações de diversos setores envolvidos, pesquisar o problema