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Mostrando postagens de junho, 2008

Avise seu público que seu site é útil!

Testes com a participação do usuário são sempre positivos e trazem resultados extraordinários para o processo de desenvolvimento de sistemas interativos. Estou trabalhando agora numa consultoria de um grande portal de um órgão estadual do Rio de Janeiro. Apliquei uma mesma metodologia em duas seções: uma para cada público. A metodologia utilizada foi baseada no Bridge (já comentado em artigo no Webinsider ) de uma forma simplificada. Estou inclusive desenhando essa nova dinâmica para que todos possam aproveitar desse processo extremamente produtivo. Aviso aqui quando publicar. O fato que quero comentar aqui é que a participação do usuário, seja com entrevistas, seja em testes mesmo, é sempre muito rica. Essa metodologia especialmente conta com a participação de um analista de sistemas (neste caso, do próprio cliente) e, distante de interfaces ou computadores, mostra procedimentos que estão na cabeça dos participantes e desejos que a tecnologia tenta atender. Descobrem-se coisas surpree

Navegação e experiência do usuário

Em 14 anos de desenvolvimento web até hoje não encontrei um método mais apropriado para conhecer, entender e resolver a navegação do usuário em um determinado sistema interativo do que o Bridge*. Ele tem dois problemas porém: - é voltado para o desenvolvimento de software; - é extremamente longo. O método me foi apresentado no mestrado (em 2002) pela minha orientadora e “mentora espiritual” Anamaria de Moraes. Na época ele foi adaptado para a minha pesquisa cujo tema era (e ainda é) Arquitetura da Informação. Mas mesmo com a adaptação – que obviamente não pode descaracterizar o mesmo – ainda foi muito extenso e cansativo. Tenho trabalhado extensamente nele desde então de forma a desenvolver um outro método baseado no seu escopo porém especifico para o entendimento da navegação do usuário, tentando criar uma ponte (bridging the gap, daí veio o nome) entre os requisitos do sistema e os resultados da abordagem bottom-up de um lado e a eficaz experiência do usuário do outro. Para se

Mudanças de planos

Começo a semana falando de alterações de percurso. Recentemente, numa consultoria de Arquitetura da Informação que prestei para uma grande empresa, esse foi um problema que desvirtuou todo um trabalho. Começamos com o levantamento onde todas as questões referentes ao planejamento estratégico e posicionamento do produto foram especificadas – e documentadas, para nossa garantia, claro. Depois que o primeiro método para avaliação do entendimento da organização de conteúdo por parte de usuários e profissionais da empresa foi aplicado, ou seja, depois que o trabalho já estava bem adiantado, houve uma mudança radical no posicionamento da empresa. Isso implica não apenas em retrabalho – questões entendidas e perfeitamente negociadas com o cliente – mas principalmente em “re-aculturação”. As pessoas envolvidas no processo produtivo da empresa ainda não estavam preparadas para uma mudança radical quando eu preparava um novo modelo de site e intranet para elas. Isso significou um grande esforço