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Mostrando postagens de março, 2012

Ergonomia, Fatores Humanos e Divinos

Em 1997 entrei para a Faculdade da Cidade (hoje UniverCidade) e iniciei minha graduação em Desenho Industrial. Apenas com 16 anos (faria 17 apenas no final daquele ano) a disciplina que mais me encantou – e ao mesmo tempo assustou – foi a Ergonomia. Gráficos com inputs e outputs , nomes como Chapanis e Montmollin, palavras como usabilidade e leiturabilidade, construção de protótipos toscos (mas que sempre funcionavam) para testes formavam um universo tão novo e encantador que me aterrorizavam na hora das duras provas da professora rígida, que chegava para as aulas as vezes bastante sorridente e brincalhona, por outras extremamente mau-humorada e emburrada.  Disciplina-chave do curso, vim a perceber com o tempo, a Ergonomia me marcou. Cheguei a pensar em dado momento se o design de produto (como veio a se chamar meu curso anos depois) faria sentido como uma faculdade isolada ou se não deveria ser apenas uma especialização do curso de ergonomia. As coisas passaram a fazer sentido